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Sunday 14 August 2016

DOS JOGOS OLÍMPICOS E DOS BENEFÍCIOS EXTERNOS

DOS JOGOS OLÍMPICOS E DOS BENEFÍCIOS EXTERNOS

Não há meio de comunicação algum hoje em dia que não traga notícias dos Jogos Olímpicos de verão que se desenrolam no Brasil. Bem, Rio 2016, especificamente. Mas, quanto as notícias são de esporte, e estritamente, chama-se Rio 2016. As notícias em torno dos Jogos Olímpicos, como acidentes, crimes, sempre se referem ao Brasil. E, na verdade, os jogos estão sendo realizados no Brasil, inclusive, no caso do futebol, em várias cidades brasileiras. E também a preocupação com a segurança nos jogos, é no final das contas , uma preocupação com a segurança no Brasil. Aliás, o Rio de Janeiro, com soldados e policiais armados nas ruas, rigoroso controle em todos os locais, inclusive nos hotéis, onde você só entra após passar por controles, parece mais um país em guerra do que um país em procura de paz.

Toda a mídia que está voltada para os jogos olímpicos, principalmente aquela que não tem correspondentes no Brasil, escreve sobre o Brasil. E aí a quantidade  de besteirol que sai é inacreditável. Tem jornalista de  jornal europeu que não leu nem livro de geografia do curso primário para se informar sobre o Brasil  e escreve sobre o que está  acontecendo no país, na política e na economia, com a maior desenvoltura. Mas, também é fato que muitos jornais transmitem aos seus leitores informações sobre o país, a língua e os costumes, extremamente interessantes. O New York times ensina um português mínimo para você sobreviver no Rio.

Em resumo, os Jogos Olímpicos, bem organizados até o final, dão um certificado de seriedade, capacidade de organizar e competir no cenário mundial, ao Brasil como um todo. Não menos relevante, as transmissões dos jogos atingem mais de 3 bilhões de pessoas em todos os continentes. Espera-se que as empresas brasileiras aproveitem bem esse mega marketing do país para que, lançando produtos e serviços, aumentem as vendas. E também que os turistas  que visitam o Brasil, ao voltar, o recomendem para outros.

E há também o exercício diplomático chamado soft power. É o exercício que aumenta o poder de negociação do país através do esporte, cultura, educação. Os Jogos Olímpicos se enquadram nessa categoria e certamente nossa diplomacia aproveitou bem a visita de inúmeros chefes de governo e ministros de estado paras quebrar arestas, criar novas alianças e reforçar as antigas. Esta parte da agenda olímpica foi pouco divulgada, como a visita do Secretario do Estado dos Estados Unidos, o Presidente da França, o Primeiro Ministro da Itália, os Presidentes da Hungria e da Armênia, entre outros. Mas, foi eficiente e vai trazer resultados, sem dúvida alguma.

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