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Sunday 5 October 2014

DA DEMOCRACIA DE GUARDA CHUVA

Da democracia de guarda chuva

No mundo cheio de conflitos armados, a notícia de protestos pacíficos pela democracia em Hong Kong na China, parece um alívio. Hong Kong  (HK))que esteve desde primeira guerra de ópio que os chineses perderam parados britânicos em 1841 sob domínio da coroa inglesa ate 1997 quando passou ser parte da China continental ou como preferem alguns China Comunista. E foi feito um acordo entre as partes que dava autonomia a cidade de 7 milhões de habitantes que importa 70 % de sua água e 90% de sua comida do continente que  o resto da China não tem. HK é uma ilha de relativa democracia no continente chinês. Além de ser um centro financeiro fundamental para China, 40 milhões de visitantes vem anualmente a HK fazer compras e ver como funciona tal autonomia.

E agora mais uma vez explodiu a panela de pessoa democrática. A razão é que governo chinês anunciou que em 2017 haverá eleições para a escolha do governo local e que os candidatos serão escolhidos por um conselho de 1200 pessoas. E aí veio a revolta: os candidatos apontados por este conselho serão todos de agrado de Beijing, portanto as eleições não serão democráticas.E a revolta que sob guardas chuvas reuniu mais de 200 mil pessoas tem um líder. Jovem  estudante secundário de 17 anos, Joshua Wong é segundo imprensa internacional Whiz  kid deste evento para o qual o governo americano já disse que sufrágio universal é a base de democracia. Portanto, Estados Unidos apóiam o movimento. Europeus estão calados, e os japoneses querem China com problemas enquanto os britânicos não dizem nada.

Na memória de todos estão ainda os acontecimentos de Praça Celestial de Beijing  em 1989 quando os estudantes fora  esmagados pelos tanques.O falecido político Jose Alencar dizia com voz clara que o governo chinês estava certo. Num país grande como China, alegava ele, tem que prevalecer ordem. E agora José? O governo chinês está procurando limitar o caso de Hong Kong a seus limites geográficos. Está cidade e sua situação é muito peculiar e nada tem que ver com a situação no resto da China. Claro como toda regra também esta tem exceções: Tibet e a minoria Uighur. O caso de Tibet com Dalai Lama é mais conhecido  mas os Uighur que são muçulmanos e seus membros participam ativamente dos movimentos radicais pelo mundo adora, é mais complexo. Aliás, eles também tem promovido os atentados na própria China. A solução que será dada aos manifestos em Hong Kong vai marcar a posição do governo em relação a todas as dissidências.

Conflito desta natureza não beneficia nenhuma parte. Hong Kong é importante para China e é importante apesar de crescimento de outros centros, para todos que fazem negócios com este país. Se afetar crescimento chinês, afeta ainda mais Brasil de cujas exportações para la depende em muito o nosso bem estar diário. Meu, seu e de todos.


Stefan B. Salej
2.10.2014.

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