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Thursday 17 July 2014

D a estupidez da guerra e mortes- a queda de avião na Ucrânia

Da estupidez da guerra e mortes A queda do avião civil da Malásia, atingido por um míssil de longo alcance na Ucrânia, mudou o rumo do conflito naquele país. A morte trágica de civis e a destruição da aeronave de uma empresa de um país muçulmano, mas que nada tem a ver com o conflito na região, chocou o mundo de tal maneira que todos devem repensar o que está acontecendo por lá e aonde vai levar essa confrontação. Para começar, as acusações iniciais de que o avião foi derrubado pelos rebeldes pró-russos, e a reação quase imediata das autoridades da Ucrânia sobre o acidente, colocam nas mãos dos investigadores a questão básica de quem derrubou o avião. Os dois lados em conflito negam e colocam na mesa argumentos que não convencem a ninguém. Mas a imediata conversa, após o incidente, entre o Presidente da Federação Russa, recém retornado de visita ao Brasil, e o Presidente Obama, dos Estados Unidos, mostra a seriedade do momento. A escalada do conflito parece não interessar a ninguém e a internacionalização que se produziu além da região das batalhas por lá, muito menos. Os dois lados têm interesse estratégico no status quo de paz ou então, se a escalada continuar, haverá uma guerra regional onde as duas potências mundiais, Russia e Estados Unidos, vão se confrontar de tal forma que a guerra do Afeganistão vai parecer jardim de infância dos sangrentos guerreiros. O surgimento do Califado no Oriente Médio, um estado islâmico terrorista, o conflito da Síria, as perturbações e conflitos na Líbia, o conflito de Gaza entre Israel e os ataques do Hamas, a guerra no Afeganistão e mais alguns outros conflitos, dão ao mundo bastante preocupação, junto com as eventuais bombas atômicas do Irã, sem precisar de mais um conflito. Nesse incidente lamentável vai se construir ou a paz ou a guerra, que pode ser pior do que foi cem anos depois da primeira guerra mundial. Lá também houve um só tiro que provocou a tragédia que foi aquela guerra. Aqui, pelo que parece, também foi um tiro, mas de um míssil. Na época, sabe-se que foi o nacionalista sérvio Gavrilo Príncip, e agora aqui, quem foi? E dizem que os estadistas da época reagiram errado ao tiro em Sarajevo. Será que os estadistas de hoje vão reagir certo? Stefan B. Salej 17.de julho 2014.

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