Neste
debate sobre as manifestacoes, gostaria de acrescentar como ex Presidente da
FIEMG, Federacao das industrias de Minas Gerais (mais detalhes sobre a
historia da entidade no livro Os senhores das Gerais da Heloisa Starling )mas
orinundo do DCP UFMG, a pergunta:e os empresarios, pequenos,grandes, liderancas
ou não, o que dizem disso?
Na área de
transporte, são os empresários privados que dominam, que fazem as tarifas e
planilhas. Eles tem bancadas fortes em todas as camaras legislativas no pais e
são principais financiadores das campanhas políticas. Eles elegem prefeitos.
Nunca consegui ver uma planilha ou durante meus sete anos na presidência da
FIEMG discutir com os empresários do setor como melhorar o transporte ou ver
uma planilha para dar ou não apoio a suas reinvidicacoes.
Não vi nenhum
pronunciamento das chamadas lideranças empresarias. O movimento ou movimentos
tem profundas consequências econômicas.Nao so pelos prejuízos provocados pela
fúria, mas pelas consequencias financeiras e econômicas no sentido tanto amplo
como restrito. Enquanto seus gerentes, operários protestam, os acionistas e
dirigentes das empresas acham o que? Sera que estão conscientes de
mudança frontal que esta acontecendo?
E mais: as acusações
de corrupção estão dirigidas só ao governo, aos políticos ou também ao
empresariado, parceiro inalienável da situação que se coloca perante a nação
pela a maioria não mais silenciosa?
No Brasil temos uma parcela preponderante do
empresariado pertencente a classe de lumpenempresariat,pequenos,nano
empresários, informais, vivendo de isenções e favores de pequena corrupção
como a ex chacrete vendendo cachorro quente na mais nova novela da Globo.Eles
estão agora que tem Ministro de pequena empresa alinhados com o
governo?Provavelmente o novo Ministro faz para eles a parte do pacote de
protesto na rua.A mobilidade social desta classe social e quase nula.
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