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Monday 4 March 2013

NAMIBIA, AFRICA, VALE A PENA CONHECER



Da Namíbia na África
É um país do tamanho de uma França e meia, com menos de dois milhões de habitantes e uma renda per capita de 6.600 dólares. A  expectativa de vida é de 51 anos e o  crescimento populacional está abaixo de 1 % ao ano. E conta com diamantes até extraídos do mar, urânio, e mais outros minérios, além da pesca e alguma agricultura. Sua imensidão de território é coberta com animais selvagens atravessando perigosamente as estradas, algumas asfaltadas, mas a maioria de cascalho que faz a alegria dos fabricantes de pneus.

Não só na cidade de Luderitz, fundada por um emigrante alemão há mais de um século, mas também na capital Windhoek, há ruas e edifícios com nomes de políticos alemães. Avenida Bismarck é como Avenida Getúlio Vargas no Brasil.Toda cidade tem. E um país que só tem deserto, com dunas de cores avermelhadas e natureza seca, um calor infernal mas com fauna intacta, recebe um milhão de turistas  por ano, a maioria alemães. Devem estar sentindo saudade da época em que eram colonizadores deste país africano, em seguida dominado pelos ingleses e depois, até a independência há vinte anos, pelos sul- africanos. Aqueles do apartheid e do racismo.

O governo eleito é oriundo de movimento de guerrilha que lutava pela independência. As instituições e o país funcionam de uma forma bem diferente do que na maioria dos países do continente africano. As notícias de conflitos sangrentos no Mali ou a permanência prorrogada por 32 anos de um governo na vizinha Angola, são noticias dos jornais. Não é que a Namíbia não tenha problemas, mas efetivamente os seus muito diferem dos da  maioria dos membros da União Africana.

A Presidenta Dilma já visitou a África este ano numa reunião dos países africanos e sul-americanos. Foi à Nigéria, que vive nova bonança. Irá no próximo mês á reunião dos BRICS na África do Sul. E os empresários, com raras exceções das empresas do sul, como a Marco Polo, a WEG e a Randon, e a Vale, além da Petrobras, que está procurando petróleo na Namíbia, não acompanham. A cooperação política, com todas as dificuldades de pessoal que enfrentam as representações diplomáticas brasileiras na região, vai melhor do a que empresarial. Até a militar, cuja presença na Namíbia se faz através da Marinha, vai melhor.
As atividades de algumas empreiteiras não preenchem as possibilidades que esses países oferecem, principalmente a pequenas e médias empresas. E não só onde se fala português, mas também nos lugares como a Namíbia. E até para aprender com eles, se nenhuma outra coisa, como atrair tantos turistas mostrando areia.

Stefan B. Salej

26.2,2013.
 

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